Be nice ❤️


Já declarei nas redes que fiz uma super maratona de The Big Bang Theory nas últimas semanas. Confesso que ainda não me livrei do vício e ainda tenho revisto algumas coisas, mas esse problema patológico de repetição é para um outro post. A questão aqui é que teve um episódio, que agora já nem sei te dizer qual foi, mas tinha a ver com os complexos do Leonard (procure saber quem é, ele é fascinante) e que me despertou uma reflexão: já reparou a distância que existe entre quem somos, quem gostaríamos de ser, quem os outros gostariam que fôssemos e, mais ainda, como eles nos enxergam? Complexo, né? Confuso e tudo mais. 
Ao mesmo tempo que me orgulho da mulher que me tornei, me cobro e vivo sempre numa tentativa de aceitação de várias questões, principalmente em relação ao meu corpo. Concordo com as palestrantes motivacionais que dizem que a nossa cultura impõe coisas, mas não acho que é só isso. O estrago é maior, o nosso ambiente é tóxico o TEMPO TODO. E como a gente se blinda? Menos exposição? Acho que isso já é impossível, é até irônico
pensar, já que estou aqui me expondo mais do que deveria falando pelos cotovelos de como me sinto. A vitrine já se tornou inerente às nossas vidas conectadas, anonimato já não existe e guardar muitos segredos de si mesmo já é aquele dente siso que não nasce mais. Voltando (não quero me perder aqui)... como a gente lida com as nossas expectativas sobre nós mesmos? Como a gente lida com as expectativas de quem a gente ama? 
[Bom, não vou entrar na questão das expectativas de quem está a nossa volta, há muito tempo deixei de me importar com quem eu escolhi não me importar.]
Pra falar a verdade, o Leonard - o culpado pela
minha inquietação - acabou a série sem grandes mudanças de comportamento, então ele deixou de ser um bom exemplo.
Sobre mim, eu tenho escolhido ser mais gentil comigo, pelo menos tentado. Em relação aos outros e todo o amor envolvido, também tenho tentado ser mais gentil comigo. 


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